Instituto Reritiba

Modelagem do Aplicativo ‘my green’ – uma solução global para conectar hortas e pessoas

1. Introdução

Nossa intenção é detalhar a modelagem do aplicativo “my green”, uma plataforma digital inovadora projetada para conectar pessoas a hortas urbanas comunitárias, promover a segurança alimentar, a sustentabilidade e a resiliência climática. O objetivo é fornecer uma visão ampliada da proposta, destacando suas funcionalidades, a experiência do usuário e os aspectos técnicos essenciais para seu desenvolvimento.

2. Visão geral e propósito

“my green” é mais do que um aplicativo; é um movimento para transformar paisagens urbanas em ecossistemas produtivos e comunidades em centros de colaboração. Utilizando a tecnologia, buscamos democratizar o acesso a alimentos frescos, conhecimento sobre agricultura urbana e oportunidades de engajamento cívico, contribuindo diretamente para os objetivos da Agenda de Ação da COP30.

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3. Funcionalidades principais

3.1. Geolocalização inteligente de hortas

Mapeamento interativo: Usuários podem visualizar em um mapa as hortas urbanas mais próximas (comunitárias, escolares, institucionais ou privadas com acesso público). Cada horta terá um perfil detalhado com informações como tipo de cultivo, produtos disponíveis, horários de visita/colheita e eventos.

Filtros e busca: Opções para filtrar hortas por tipo de produto, distância, tipo de gestão (comunitária, escolar, etc.) e atividades oferecidas.

Rotas e navegação: Integração com serviços de mapas para fornecer rotas até a horta selecionada.

3.2. Marketplace de produtos frescos (colheita & compra)

Vitrine do produtor: Cada agricultor, instituição, escola ou associação responsável por uma horta terá um espaço dedicado na plataforma para listar os produtos disponíveis para venda ou troca.

Pedidos e agendamentos: Usuários podem fazer pedidos diretamente pelo aplicativo, agendar a retirada na horta ou, em fases futuras, solicitar entrega.

Transações seguras: Integração com sistemas de pagamento para facilitar a compra e venda de produtos, garantindo transparência e segurança.

3.3. Conteúdo educacional e capacitação

Biblioteca de conhecimento: Artigos, vídeos e tutoriais sobre agricultura urbana, técnicas de plantio, compostagem, controle de pragas orgânico, benefícios nutricionais e receitas.

Cursos e workshops: Agendamento e inscrição em cursos presenciais ou online oferecidos por especialistas ou pelas próprias hortas.

Gamificação: Sistema de pontos, distintivos e níveis para incentivar o aprendizado e a participação ativa, recompensando usuários por contribuições, colheitas e compartilhamento de conhecimento.

3.4. Engajamento comunitário e voluntariado

Fóruns e grupos: Espaços para discussão, troca de experiências e organização de atividades entre membros da comunidade.

Eventos e mutirões: Divulgação e inscrição em eventos de plantio, colheita, manutenção e celebrações nas hortas.

Matchmaking de voluntários: Conexão entre hortas que precisam de ajuda e voluntários dispostos a contribuir com seu tempo e habilidades.

4. Perfis de usuários

Cidadão/consumidor: Busca hortas próximas, compra produtos frescos, aprende sobre agricultura urbana, participa de eventos.

Agricultor/produtor (Individual ou Coletivo): Gerencia o perfil da horta, lista produtos, interage com compradores, organiza eventos e mutirões.

Instituições (Escolas, ONGs, Empresas): Cria e gerencia hortas institucionais, oferece programas educacionais, busca voluntários e parceiros.

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5. Arquitetura técnica

Frontend: Aplicativos móveis nativos (iOS/Android) com React Native ou Flutter; Web App com React/Vue/Angular.

Backend: Microsserviços baseados em Python (Django/Flask) ou Node.js (Express), com APIs RESTful/GraphQL.

Banco de dados: PostgreSQL para dados relacionais; MongoDB para dados não estruturados (perfis de horta, posts de fórum).

Geolocalização: Integração com Google Maps API ou OpenStreetMap.

Pagamentos: Integração com gateways de pagamento locais e internacionais.

Cloud: Hospedagem em provedores como AWS, Google Cloud ou Azure para escalabilidade e segurança.

6. Impacto ampliado potencial Global

“my green” tem o potencial de gerar um impacto transformador em diversas frentes:

Segurança alimentar: Aumento da disponibilidade de alimentos frescos e saudáveis em áreas urbanas, especialmente em comunidades vulneráveis.

Sustentabilidade ambiental: Redução da pegada de carbono do transporte de alimentos, aumento da biodiversidade urbana, melhoria da qualidade do ar e do solo, e mitigação do efeito de ilhas de calor.

Justiça climática e inclusão social: Empoderamento de comunidades, criação de oportunidades de renda, educação ambiental acessível e fortalecimento dos laços sociais.

Engajamento cívico: Mobilização massiva da população em torno de ações climáticas concretas e visíveis.

O nome “my green” foi escolhido para ter apelo global e facilitar a compreensão por participantes da COP30 de diversas nacionalidades, reforçando a visão de que a solução pode ser replicada e adaptada para qualquer contexto urbano no mundo. Esta é uma ideia que, com o devido incentivo e apoio para desenvolvimento, pode se tornar um modelo global de resiliência e sustentabilidade urbana.

7. Próximos passos

Para o desenvolvimento completo de ‘my green’, serão necessários investimentos em:

• Design de UX/UI detalhado.

• Desenvolvimento de protótipos e testes com usuários.

• Desenvolvimento e implementação das funcionalidades da plataforma.

• Estratégias de marketing e engajamento comunitário.

• Parcerias estratégicas com governos locais, ONGs e empresas.

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